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21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down – Vamos Celebrar!
21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down – Vamos Celebrar!
O Dia Internacional da Síndrome de Down foi criado para homenagear e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de valorizar a diversidade humana e oferecer equidade de oportunidades. A homenagem faz referência aos três cromossomos de número 21, por isso 21/3, dia 21 de março.
É uma data para comemorar a vida e as realizações das pessoas com trissomia do cromossomo 21 (T21), além de conscientizar a sociedade sobre as barreiras, desafios e “rótulos” que essas pessoas e seus familiares enfrentam.
Na Famerp, as ações em Síndrome de Down são coordenadas pela Profa. Dra. Érika Cristina Pavarino, em colaboração com a Profa. Dra. Eny Maria Goloni Bertollo, ambas professoras adjuntas do Depto. de Biologia Molecular.
Recentemente, mais uma conquista foi a integração da Famerp à primeira Rede Brasileira de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em Síndrome de Down, que tem o apoio do CNPq, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A rede, denominada BURITI, nome escolhido em referência à palmeira amazônica que significa árvore da vida, visa integrar diferentes entidades atuantes (universidades, sociedade civil e instituições) para avançar nas ações que contemplem a observação e o aumento da conscientização da T21 em nosso país, focando na melhoria das condições de vida, saúde, educação e cidadania.
As referidas docentes também contribuem diretamente com a comunidade por meio do Aconselhamento Genético.
Em parceria com o complexo Funfarme/Hospital de Base (HB), são promovidas ações no desenvolvimento integral da pessoa com T21, com atendimentos médicos especializados e terapias de estimulação.
Os familiares de Rio Preto também podem contar com o Instituto Point Down, uma Organização da sociedade civil que tem como missão apoiar as pessoas com T21 e seus familiares em todos os aspectos de socialização e convivência, sempre priorizando o exercício da cidadania.
Famerp integra primeira Rede Brasileira de Pesquisa sobre Síndrome de Down
A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) integrará à Rede BURITI – Síndrome de Down (SD) que irá fomentar o desenvolvimento de um programa de pesquisas multidisciplinares dedicado exclusivamente à Síndrome de Down, uma iniciativa do MCTI, com aporte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Instituto Alana, organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Essa conquista marca um novo capítulo para avanços científicos, inovação, impacto social e inserção da pesquisa brasileira voltada à essa temática, no cenário internacional. Além do financiamento de R$ 9 milhões fornecidos pelo CNPq, o Instituto Alana investirá um valor inicial de R$ 5 milhões para o projeto, totalizando R$ 14 milhões.
Na Famerp, a Profa. Dra. Érika Cristina Pavarino, que coordena o grupo de pesquisa sobre “Genética e Biologia Molecular Aplicada à Saúde” do CNPq e desenvolve pesquisas sobre Síndrome de Down desde 2005, será uma das pesquisadoras da Rede. “A Rede BURITI-SD, nome inspirado na árvore alta de alimento ou de vida em Tupi-Guarani, será coordenada pelo Prof. Titular Orestes Forlenza, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e reunirá pesquisadores, profissionais de saúde e organizações comprometidas, trabalhando em conjunto para impulsionar descobertas e práticas que ampliem a qualidade de vida e a inclusão social de pessoas com Síndrome de Down”, afirma a pesquisadora Érika.
O projeto acontece em sete polos multiplicadores espalhados por todas as regiões do Brasil. A finalidade é contribuir com avanços inovadores do ponto de vista científico e social, promovendo informações e subsídios para elaboração de novas políticas públicas voltadas às pessoas com Síndrome de Down. Para isso, a rede contará com um banco de amostras biológicas e um observatório em saúde para aumentar a compreensão sobre a biologia da síndrome.
Com o início das atividades previstas para o início de 2024, os recursos deverão viabilizar os seguintes objetivos pelos próximos três anos: criação da Coorte Brasileira de Pessoas com Síndrome de Down, abrangendo diferentes faixas etárias, para observar a relação existente entre a presença de fatores de riscos ou características e o desenvolvimento de enfermidades em grupos da população; Constituição do Biobanco dedicado à Síndrome de Down, reunindo amostras biológicas; Lançamento do Observatório em Saúde para a Síndrome de Down, com dados clínicos e sociodemográficos representativos das diferentes regiões do Brasil; formação da Base de Dados de larga escala, com variáveis clínicas, sociodemográficas e biológicas de relevância científica e clínica de abrangência nacional que, futuramente, será disponibilizada para a comunidade científica atendendo às premissas da Ciência Aberta.
Além da FAMERP, integram a Rede BURITI-SD pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), da Emory University School of Medicine (Atlanta, EUA) e Integrantes da Sociedade Civil (Jô Clemente, Instituto Alana e Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) e parte das suas associadas).
Pesquisa realizada por aluna da Famerp ganha destaque em publicação na Frontiers in Psychology
A qualidade de vida e a saúde mental de acadêmicos da Famerp ganhou destaque em uma publicação na Frontiers in Psycholog, revista internacional de alto impacto. A pesquisa realizada pela aluna de medicina Lara dos Santos de Brito, na forma de Iniciação Científica, avaliou qualidade de vida (QV) e saúde mental de acadêmicos de medicina beneficiários e não beneficiários do Centro de Apoio Social ao Aluno (CASA). No artigo, os resultados apresentados corroboram a situação frágil da saúde mental e da QV de estudantes de medicina.
Professora da Famerp lança livro inovador sobre Hipermobilidade em Medicina e Fisioterapia
A professora Neuseli Lamari acaba de lançar um livro revolucionário que se destaca como um guia sobre hipermobilidade na medicina e fisioterapia. ‘’Hypermobility in Medical Practice’’ foi escrito durante 5 anos e oferece uma visão aprofundada de características clínicas, enriquecendo o entendimento tanto de profissionais da medicina quanto da fisioterapia. A obra é uma parceria entre a professora da instituição e o professor Peter Beighton, médico geneticista internacional e autor do método que identifica hipermobilidade articular, há 50 anos, além de outras importantes obras sobre a temática. Beighton faleceu em junho deste ano e seu corpo foi velado durante seis dias na Capela da Cidade do Cabo.
O livro não apenas preenche uma lacuna no conhecimento sobre hipermobilidade, mas também serve como uma fonte valiosa para profissionais de saúde, servindo como uma ferramenta essencial para a prática clínica diária e a pesquisa no campo. Pode ser encontrado em livrarias e também lojas online. O livro foi escrito em inglês, mas deve ganhar diversas traduções nos próximos meses.
“Estou feliz por poder compartilhar meu conhecimento em um material que será divulgado para todo o mundo. Este livro representa um passo significativo para aumentar a conscientização sobre a doença e promover a excelência na prática clínica.”, afirma Neuseli.
A Professora é uma figura de destaque na área, com mais de 40 anos de experiência em fisioterapia, focada especialmente na Hipermobilidade Articular (HA) e Síndromes de Ehlers-Danlos (SED). Além de sua atuação como professora na Famerp, ela fundou o Serviço de Fisioterapia no Hospital de Base (HB) em São José do Rio Preto em 1984 e tem desempenhado um papel crucial na implementação de programas de aprimoramento profissional e residência multiprofissional na área.
Pesquisador da Famerp assume presidência de Comitê Americano de Vírus Zoonóticos e Transmitidos por Artrópodes (ACAV)
O pesquisador e diretor adjunto de pós-graduação da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), Mauricio Lacerda Nogueira assumiu o título de Presidente do Comitê Americano de Vírus Zoonóticos e Transmitidos por Artrópodes (ACAV). Criado pela Sociedade Americana de Medicina Tropical, o órgão estuda doenças causadas por arbovírus, transmitidos por mosquitos, carrapatos entre outros. Maurício, que já era conselheiro do Comitê, assume o cargo para o próximo ano.
O ACAV foi criado em 1959 e tornou-se parte formal da Sociedade American de Medicina Tropical (ASTMH) em 1987. Em 2021 seu nome mudou para Comitê Americano de Vírus Transmitidos por Artrópodes e Zoonoticos (American Committee on Arthropod-Borne and Zoonotic Viruses). Atualmente, é a maior organização científica internacional de especialistas que visa reduzir a carga global de doenças causadas por vírus transmitidos por arbovírus e vírus zoonóticos de importância global, incluindo os vírus da febre hemorrágica.
Entre seus objetivos, gerar e compartilhar evidências científicas, informar políticas de saúde e ciência, orientar considerações sobre a taxonomia e formar padrões de biossegurança em trabalhos laboratoriais sobre arbovírus e vírus zoonóticos, promover o desenvolvimento de carreira de virologistas que trabalham na área, oferecer apoio financeiro para participação de alunos e pesquisadores em reuniões da Sociedade Americana de Medicina Tropical e Higiene (ASTMH), entre outros.
Está é a primeira vez que um brasileiro preside o Comitê.
Estudo da Famerp para preservação de rins avança e aumenta esperança de pacientes na fila de espera por transplante
Estudo da Famerp para preservação de rins avança e aumenta esperança de pacientes na fila de espera por transplante
Premiada no Congresso Brasileiro de Transplantes, pesquisa demonstrou que a resposta inflamatória desencadeada no órgão pela morte cerebral de paciente pode ser minimizada por agentes farmacológicos
Um grupo de pesquisadores do Laboratório de Imunologia e Transplante Experimental – LITEX da FAMERP, coordenado pelos Professores Mário Abbud Filho e Heloisa Caldas, conquistou o 1º lugar entre mais de 700 trabalhos apresentados durante o Congresso Brasileiro de Transplantes – ABTO, nos dias 27 a 30 de setembro, recebendo o honroso Prêmio Professor Emil Sabbaga.
O trabalho “Uso do Antagonista do Inflamassoma Sobre a Imunidade Inata: Efeito da Morte Encefálica e da Preservação do Rim” é parte de um projeto de Pós-Doutorado da Dra. Naiane Gonçalves. Pela primeira vez, o estudo demonstrou que a resposta inflamatória desencadeada no rim pela morte cerebral do paciente pode ser minimizada por agentes farmacológicos, que bloqueiam as vias inflamatórias envolvidas no processo.
Há mais de dez anos, o grupo de pesquisa do LITEX, com importante apoio da FAPESP, CNPq e CAPES, estuda os eventos moleculares nos rins de doadores falecidos e em animais de experimentação, visando “recondicionar” rins preservados e reduzir a inflamação existente. “O uso desses órgãos certamente poderia contribuir para reduzir a elevada taxa de descarte de rins e aumentar o número de órgãos disponíveis para os pacientes em lista de espera”, afirma o Professor Dr. da Famerp, Mário Abbud Filho.
A pesquisa também é importante do ponto de vista orçamentário. O Sistema Único de Saúde (SUS), em 2020, financiou 84% dos pacientes em tratamento dialítico, despendendo mais de 2 bilhões de reais com essa terapia. O SUS também é o principal financiador de transplantes no Brasil e possui o maior programa público de transplantes de órgãos do mundo. Aumentar o número de transplantes renais significa reduzir o tempo de espera dos pacientes em lista e o elevado custo do tratamento dialítico.
Na última década, o LITEX da Famerp produziu e publicou vários trabalhos cujo objetivo principal foi estudar o “pré-tratamento” do doador e, para isso, avaliou o perfil molecular das vias inflamatórias envolvidas nesses órgãos e as possibilidades de minimizar a inflamação estéril dos rins. Isso poderia proporcionar estratégias terapêuticas anti-inflamatórias para outros órgãos que também sofrem os efeitos da morte encefálica e de todo o processo de preservação desses órgãos.
Trata-se de um projeto importante para a Famerp e que tem aplicações práticas e úteis para os transplantes renais globalmente.
Depois de colaborar com as Universidades de Harvard e Michigan, o LITEX estendeu esse projeto até a Universidade de Groningen, na Holanda, onde a aluna de doutorado Ludimila Marzochi continuará esse estudo usando com um sistema extremamente avançado, de perfusão normotérmica do rim.
Dia Mundial da Segurança do Paciente tem palestras e atividades de conscientização com a comunidade
No dia 17 de setembro é comemorado o “Dia Mundial da Segurança do Paciente”. Neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde foi “Engajar pacientes para a segurança do paciente”, com objetivo de orientar familiares e comunidade para participarem ativamente em seus cuidados com a saúde.
Atendendo as orientações da OMS, a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente – REBRAENSP busca envolver gestores, profissionais de saúde e sociedade civil para conscientizar sobre a necessidade de dar voz aos pacientes, familiares e cuidadores, a fim de mitigar os erros assistenciais.
Em alusão a data, durante a semana de 25 a 29 de setembro, o Núcleo Região Rio Preto da REBRAENSP, em parceria com a Famerp e Funfarme organizaram diversas atividades e orientações, como a entrega de folhetos educativos a pacientes e familiares do Hospital de Base e Hospital da Criança e Maternidade. Participaram dessas ações, profissionais do citado Núcleo de Segurança /REBRAENSP, alunos e professores da terceira Série do Curso de graduação em Enfermagem da FAMERP.
Com o mesmo objetivo de engajar pacientes e familiares/cuidadores, o Polo de Segurança de São Paulo/REBRAENSP teve a contribuição da professora Josimerci Ittavo na realização de um evento em nível estadual, com palestras e depoimentos de pacientes, no último dia 18 de setembro. O evento aconteceu na Universidade Federal do Estado de São Paulo – UNIFESP e contou a participação de alunos, professores e enfermeiros.
Secretários da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação visitam a Famerp para debater inclusão de dois novos cursos superiores gratuitos em Rio Preto
O Secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, e o Secretário da Ciência Tecnologia e Inovação, Vahan Agopyan, visitaram a Famerp nesta sexta-feira, dia 22 de setembro, para tratar de dois temas importantes e prioritários para o futuro da instituição: a criação de um plano de carreira para os docentes e a inclusão dos cursos de Biomedicina e Fisioterapia. Fazem parte também da caravana o Coordenador de Ensino Superior do Estado, Sergio Nobre e Thiago Liporaci, secretário executivo da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Na faculdade, as autoridades serão recebidas pelo Diretor-Geral da Famerp, Francisco de Assis Cury, o Vice-Diretor, Helencar Ignácio, além de lideranças da instituição.
“São dois antigos sonhos que estão muito perto de serem realizados. Estas iniciativas representam um marco significativo em nossa jornada acadêmica e reflete nosso compromisso contínuo com o desenvolvimento educacional. A criação de um plano de carreira para os professores é fundamental para atrair e manter os melhores profissionais em nosso corpo docente. Isso não apenas reconhecerá o valioso trabalho que eles desempenham, mas também incentivará a pesquisa, a excelência acadêmica e o crescimento profissional, elevando a qualidade do ensino que oferecemos aos nossos alunos”, afirma o Diretor-Geral da Famerp, Francisco de Assis Cury.
VI Simpósio Brasileiro e III Simpósio Internacional de Toxoplasmose são realizados nos dias 17 a 19 de outubro
A Rede Brasileira de Pesquisa em Toxoplasmose, a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA-MS) e as instituições UFRRJ, FAMERP, IAL-SP, IOC, UEL, UEM, UENF, UFDPar, UFF, UFMG, UFRJ, UFRR, UFSM, ULBRA, UniRitter e USP têm o prazer de convidar profissionais de saúde, estudantes e pesquisadores em toxoplasmose, para o evento VI SIMBRATOX (VI Simpósio Brasileiro de Toxoplasmose) & III SINTOX (III Simpósio Internacional de Toxoplasmose), que terá como tema “15 anos da Carta de Búzios – Integração entre ciência e saúde pública: como evoluímos“.
O VI SIMBRATOX & III SINTOX será um evento interinstitucional, multidisciplinar e internacional, que acontecerá entre os dias 17 e 19 de outubro de 2023, em formato híbrido, ou seja: presencial (Brasília – Museu Nacional da República e Biblioteca Nacional) bem como virtual (com transmissão online). O evento tem como proposta desenvolver ações integradas em vários campos do saber, com abrangência nacional e internacional, por meio da divulgação do conhecimento sobre toxoplasmose oriundo da produção acadêmica em pesquisa, extensão e, também, em arte e cultura.
Para mais informações, inscrição e submissão de trabalhos científicos e culturais, acesse o site: https://rbpt.net.br/ e o Instagram: https://www.instagram.com/simbratox_sintox/. Os membros associados da Rede Toxo terão desconto nas inscrições.