Famerp é reconhecida pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP)

A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – Famerp celebra o reconhecimento nacional por excelência na análise ética de pesquisas.  O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da instituição foi certificado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), evidenciando seu compromisso com a segurança e proteção dos direitos dos participantes de pesquisas.

Essa conquista é fruto de um intenso processo de seleção, no qual a Famerp destacou-se entre os habilitados no estado de São Paulo para participar do processo de acreditação. Desses, apenas dois alcançaram o título de CEP Acreditado. O árduo trabalho de dois anos, desde o lançamento do Edital de Chamada Pública n.º 01/2022 até a conclusão do processo, culminou nesse reconhecimento inédito.

O Diretor-Geral da Famerp, Francisco de Assis Cury, enfatiza a importância desse marco: “A Famerp é um centro de excelência acadêmica e um celeiro de pesquisas que contribuem para o desenvolvimento da região. Essa certificação demonstra nosso compromisso com a ética e a qualidade na pesquisa, valores fundamentais para nossa instituição”.

O processo de acreditação, iniciado em fevereiro de 2022, envolveu três etapas distintas e sequenciais, incluindo seleção de propostas dos CEPs, oficinas temáticas com monitoramento pela CONEP, cursos à distância e visita aos comitês. Este reconhecimento oficial não apenas atrai pesquisadores comprometidos com a ética na pesquisa, mas também reduzirá o tempo de análise de projetos, como, por exemplo, de áreas temáticas complexas, testes com novos medicamentos, além de agilizar o fluxo de tramitação dos protocolos de pesquisa na instituição.

Heloisa Caldas, coordenadora do CEP da Famerp, expressou sua satisfação com a certificação: “Essa conquista é um reconhecimento ao trabalho árduo e dedicado de nosso comitê ao longo dos anos. Reflete nossa seriedade e compromisso com a qualidade ética em todas as etapas da pesquisa e da proteção aos direitos dos participantes de pesquisa”.

O CEP da Famerp, estabelecido em 1997, desempenha um papel fundamental na avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas envolvendo seres humanos. Sua certificação pela CONEP reafirma o compromisso da Famerp com os mais elevados padrões éticos e de qualidade na pesquisa científica, fortalecendo sua posição como referência nacional em ética em pesquisa.

Palestra Iniciação Científica Famerp

Afim de esclarecer dúvidas e informar sobre todos os detalhes sobre os Programas de Iniciação Científica, o professor Luiz Carlos de Mattos, Diretor de Pesquisa da Famerp, estará no próximo dia 17 de abril, às 14h, no Anfiteatro Central para bater um papo com alunos e docentes pesquisadores da instituição.

Não é necessário realizar inscrição.

Lembrando que estão abertas as inscrições para os processos seletivos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, distribuídas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e também as bolsas do programa para os pesquisadores contratados e vinculados a Departamento/ Disciplina/Serviço da Famerp/Funfarme.

São 47 Bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica — PIBIC/CNPq e mais 30 Iniciação Científica Famerp/Funfarme. A duração das bolsas será de 12 meses, sendo sua vigência de 1 de setembro de 2024 a 31 de agosto de 2025.

A submissão dos projetos de pesquisa será online por meio do Sistema Eletrônico disponível no site https://www.famerp.br/index.php/diretoria-de-pesquisa/progr-bolsas-famerp/processo-seletivo-bolsas-pibic-2024-2025/

Calendário Núcleo de Apoio à Pesquisa e Publicação 2024

Calendário Núcleo de Apoio à Pesquisa e Publicação 2024

10/4 – Quais as principais diferenças entre a Revisão de Escopo e a Revisão Integrativa? – Profa. Dra. Neide Aparecida Micelli Domingos

24/4 – Como interpretar as principais Curas de Sobrevivência em estudos clínicos? Prof. Dr. Moacir Fernandes de Godoy

8/5 – Useful and reliable online adresses: Links and Directions on how to use WEB  resources for you to practice English and Brazilian-Portuguese Languages + AI – Profa. Dra. Adília Marina Pires Sciarra

22/5 – Quais as orientações primordiais para a elaboração do meu artigo científico? – Prof. Dr. Luiz Carlos de Mattos

12/6 – Ensaio Clínicos Randomizados: quais as principais características que conferem o seu rigor metodológico? – Prof. Dr. Marcelo Arruda Nakazone

26/06 – O papel do mentor no desenvolvimento pessoal e profissional – Profa. Dra. Maria Cristina de O.S. Miyazaki

30/7 – Introdução a aplicações de IA Generativa em plataformas de pesquisa acadêmica – Prof. Dr. João Marcelo Rondina

Mais informações: napp@famerp.br ou ramal 5841

Acompanhe os eventos Famerp aqui: https://www.famerp.br/index.php/agenda/

Processo seletivo de bolsa PIBIC 2024/2025

Estão abertas as inscrições para os processos seletivos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, distribuídas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq e também as bolsas do programa para os pesquisadores contratados e vinculados a Departamento/ Disciplina/Serviço da Famerp/Funfarme.

São 47 Bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica — PIBIC/CNPq e mais 30 Iniciação Científica Famerp/Funfarme. Enfatiza-se a importância da submissão de Projetos de Pesquisa em Inovação e Tecnologia.

A duração das bolsas será de 12 meses, sendo sua vigência de 1 de setembro de 2024 a 31 de agosto de 2025. A submissão dos projetos de pesquisa será online por meio do Sistema Eletrônico disponível no site https://www.famerp.br/index.php/diretoria-de-pesquisa/progr-bolsas-famerp/processo-seletivo-bolsas-pibic-2024-2025/

 

VII Fórum de Pesquisa Famerp está com as inscrições abertas

A Famerp realiza, dia 3 de abril, no Centro de Convenções, seu VII Fórum de Pesquisa da instituição. Voltado para alunos da faculdade, ao todo são 200 vagas para participantes, com inscrições gratuitas, podendo ser feitas através do site: https://funfarme.iweventos.com.br/evento/viiforumpesquisa/home.

O evento inicia às 14h, com abertura do Professor Luiz Carlos de Mattos, Diretor de Pesquisa, seguida da palestra “Preparando Futuros Pesquisadores: Explorando o papel da biópsia líquida e seus produtos na pesquisa médica”, com a Professora Débora Aparecida Pires.

Veja programação completa abaixo:

Vacina do Butantan é testada pela Famerp e protege 79% dos imunizados em dois anos

Comprovando segurança e eficácia em pessoas com ou sem exposição prévia ao vírus, informação foi publicada em artigo do New England Journal of Medicine, uma das mais prestigiosas revistas científicas do mundo

Um estudo do qual a Faculdade Medicina de Rio Preto – Famerp participou, em parceria com o Instituto Butantan, foi publicado no New England Journal of Medicine, uma das mais prestigiosas revistas científicas do mundo, informando resultados significativos do ensaio clínico da fase 3 da vacina contra a dengue do instituto.

Segundo consta a publicação, o imunizante feito com os quatro vírus atenuados, de dose única, evitou a doença em 79,6% dos vacinados, ao longo de um período de dois anos e protegendo tanto quem já tinha tido dengue como aqueles sem infecção prévia.

“À medida que enfrentamos um aumento expressivo nos casos de dengue no Brasil, com números alarmantes nos primeiros meses de 2024, a eficácia demonstrada pela vacina oferece uma nova perspectiva para o controle da doença. Seguimos muito promissores com os resultados que a vacina tem demonstrado durante o estudo”, afirma o virologista da Famerp Maurício Lacerda Nogueira.

Em sua fala, o médico faz alerta sobre os dados divulgados nas quatro primeiras de 2024, quando foram identificados 217.841 casos prováveis da dengue, com 15 mortes confirmadas e 149 sob investigação. No apanhado de 2023, foram registrados 1,6 milhão de casos prováveis até novembro, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, a divulgação do estudo fortalece a possibilidade de aprovação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A publicação na NEJM, uma revista de prestígio, reforça a qualidade dos ensaios clínicos conduzidos pelo Butantan, a capacidade dos centros de pesquisa e cientistas envolvidos no projeto e o reconhecimento internacional do Instituto”, afirma Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan e investigador principal.

A avaliação da eficácia do imunizante decorreu ao longo de um biênio, durante o acompanhamento de 16.235 voluntários provenientes de diversas regiões do Brasil, com idades variando entre 2 e 59 anos, distribuídos em 16 centros de pesquisa. Durante esse intervalo, houve notificações mínimas de casos de dengue entre os participantes. O estudo, iniciado em 2016, será conduzido até que todos os voluntários alcancem um período total de cinco anos de monitoramento.

A proteção foi constatada em todas as faixas etárias, atingindo 90% em adultos de 18 a 59 anos, 77,8% entre os 7 e 17 anos, e 80,1% nas crianças de 2 a 6 anos. Indivíduos que já possuíam anticorpos para a dengue antes da pesquisa experimentaram uma proteção de 89,2%, enquanto aqueles sem histórico prévio do vírus alcançaram uma eficácia de 73,6%. Importante notar que o imunizante manteve um perfil de segurança consistente em ambos os grupos, destacando-se como uma vantagem em relação a alternativas disponíveis no mercado privado, geralmente indicadas preferencialmente para indivíduos com exposição prévia à infecção.

A vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan visa conferir proteção contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Considerando que, durante o período do estudo, apenas os sorotipos 1 e 2 circularam no Brasil, a eficácia observada foi de 89,5% para DENV-1 e 69,6% para DENV-2.

No que concerne à segurança, a maioria das reações adversas foi categorizada como leve a moderada, com dor e vermelhidão no local da injeção, dor de cabeça e fadiga sendo os principais eventos. Registrou-se que eventos adversos graves associados à vacina ocorreram em menos de 0,1% dos vacinados, todos os quais se recuperaram integralmente.

Uma grande vantagem potencial da candidata a imunizante do Butantan é que uma única dose demonstrou ser suficiente para conferir uma proteção robusta contra a dengue, ao contrário de outras vacinas aprovadas que requerem duas ou três doses. Esse esquema de dose única apresenta vantagens significativas, especialmente durante epidemias, pois proporciona proteção à população em um curto período, facilita o alcance de uma cobertura vacinal mais ampla e oferece benefícios logísticos e econômicos.

Anatomia da Famerp propõe discussão conceitual e topográfica em neuroanatomia

Uniformizar conceitos e relações de posição entre estruturas do Sistema Nervoso é fundamental para o diagnóstico preciso em Medicina. Entretanto, ainda não há consenso absoluto – nem conceitual e nem topográfico – nas duas últimas décadas para determinadas estruturas em Neuroanatomia.

É o que demonstrou o artigo científico publicado no periódico oficial da Sociedade Brasileira de Anatomia (SBA), de autoria do Departamento de Anatomia da Famerp, em colaboração com a Disciplina de Língua Inglesa da Famerp. A partir de um projeto de Iniciação Científica da acadêmica Heloiza Duarte dos Santos foram analisados compêndios, atlas, periódicos, dicionários etimológicos grecolatinos e a mais recente Terminologia Anatômica Mundial, a fim de avaliar eventuais contraposições conceituais ou topográficas em Neuroanatomia.

O resultado foi que não há uniformidade conceitual quanto a núcleos da base do telencéfalo, paleocerebelo, giro occipitotemporal medial, tálamo e corpúsculos axonais, e nem precisão topográfica para lemniscos espinal e medial, estrias medulares do quarto ventrículo e para os pares de nervos cranianos abducente, facial e vestibulococlear.

“Contraposições conceituais e topográficas são consequência direta do fato que muitos autores, nos dois últimos séculos, tenderam a copiar fielmente seus predecessores em vez de contrariar ou expor alternativas a dogmas estabelecidos de longa data. Efeitos dessas inadequações podem incluir imprecisões no aprendizado e, em Ciências da Saúde, risco de iatrogenia”, menciona Prof. Dr. Fernando Batigalia, Chefe do Departamento e estudioso da Anatomia Humana há 40 anos.

A finalização dessa compilação somente foi possível graças à atuação da Profa. Dra. Adília Maria Pires Sciarra (docente titular de Língua Inglesa Instrumental da Famerp) que avaliou, termo a termo, a significância e a precisão linguística da Nomina Anatômica quanto à sua versão em inglês. “Causa-nos muito orgulho poder efetivar sólida parceria acadêmica e utilizar toda a nossa experiência para renovar o conhecimento linguístico em Ciências da Saúde, especialmente, em Anatomia”, comenta Professora Adília.

O artigo foi publicado no periódico Journal of Morphological Sciences, e está disponível pelo link https://www.jmssba.com/_files/ugd/cb512e_cc4e26b70e2e4cee9e5ae1da6cbcce73.pdf.

Famerp integra INCT de Vigilância Genômica e Saúde Única com outras universidades brasileiras

Iniciativa visa criar projetos de pesquisas a longo prazo em redes nacionais e internacionais de cooperação científica 

Sediado na Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, o Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (INCT) em Vigilância Genômica e Saúde Única iniciou suas atividades no final de 2023, e vai se estender até o ano de 2028. O anúncio do financiamento foi feito pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A instituição conta com a parceria de quatro estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, além dos países Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.

O projeto foi selecionado na última chamada pública do programa Institutos Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação (INCTs) em 2022. O programa, criado em 2008, caracteriza-se por grandes projetos de pesquisa de longo prazo em redes nacionais ou internacionais de cooperação científica, envolvendo pesquisadores e bolsistas das mais diversas áreas para o desenvolvimento de projetos de alto impacto científico e formação de recursos humanos.

Para a formação da rede, o MCTI, o CNPq, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) destinarão recursos na ordem de R$ 5,3 milhões. A verba será disponibilizada para pesquisas de alto nível a serem desenvolvidas em conjunto. O INCT iniciou suas atividades no final de 2023, com as primeiras publicações e a alocação de recursos. Ainda em 2024, realizará o primeiro encontro presencial de toda a equipe.

Cada um dos INCTs atualmente em execução no Brasil atua em temas de diferentes áreas do conhecimento, seja Ciências Humanas, Biológicas, Exatas ou Agrárias, envolvendo milhares de pesquisadores e bolsistas em temáticas complexas. Os projetos são estruturados em subprojetos, muitos dos quais descentralizados nos diferentes laboratórios e centros que integram a rede de pesquisa.

Excelência em Produção Científica

O Instituto Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (INCT) deve contar, em sua coordenação, com uma instituição sede que apresente excelência em produção científica e/ou tecnológica, alta qualificação na formação de recursos humanos e capacidade para atrair recursos de outras fontes. O INCT será coordenado pelo professor Fernando Spilki, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da Universidade Feevale. O Diretor Adjunto de Pós-graduação da FAMERP, Prof. Mauricio Lacerda Nogueira, será o coordenador substituto do INCT.

Segundo Spilki, entre as atividades do grupo está monitorar a circulação de novos vírus em animais silvestres e verificar a dinâmica de circulação de diferentes agentes virais em seres humanos e animais domésticos. Também haverá recursos disponíveis para investigar casos novos e não resolvidos pelos métodos convencionais de diagnóstico, em diferentes espécies e em pessoas. “O projeto nos permite trabalhar na fronteira mais importante, no sentido de antecipar novas pandemias. Esse tipo de informação também é relevante no dia a dia para os órgãos que monitoram a saúde animal e humana e ainda para auxiliar na conservação de espécies da fauna brasileira”, explica.

O coordenador substituto do INCT, Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), destaca a importância deste INCT, que é uma parceria entre vários institutos, para o estabelecimento de uma rede ativa e prospectiva de identificação dos riscos à saúde humana e animal. “Essa rede tem uma parte gerada pela Rede Corona-ômica.BR/MCTI, que já foi uma parceria de muito sucesso, liderada pelo Fernando Spilki e pela Universidade Feevale. Essa nova rede de vigilância vai nos permitir expandir não só questões de coronavírus, mas de outros patógenos que são importantes para a saúde humana e animal”, afirma.

De acordo com a pesquisadora Helena Lage Ferreira, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), e também uma das pesquisadoras do programa, o INCT aprovado tem enfoque em vigilância genômica e saúde única. Ela destaca a união de redes estabelecidas durante a pandemia de Covid-19, como a Rede Corona-ômica.BR/MCTI (atuante na vigilância genômica de vírus), Rede Previr/MCTI (Rede Nacional de Vigilância de Vírus em Animais Silvestres), Rede Vírus Diagnóstico (envolvida no desenvolvimento de diagnóstico de Covid-19) e Rede Laboratório de Campanha.

Para a pesquisadora, haverá um grande impacto científico para o país, pois somará os esforços já estruturados para o monitoramento e os estudos avançados dos vírus emergentes e reemergentes, como Zika, SARS-CoV-2 e influenza aviária. “Com isso, teremos o INCT para impulsionar as pesquisas nessa área, juntando lideranças da virologia com diferentes perfis para monitorar e ajudar no controle dos vírus emergentes”, diz Helena.

Instituições participantes do INCT Vigilância Genômica e Saúde Única

Rio Grande do Sul

  • Universidade Feevale (Centro Coordenador)
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

São Paulo

  • Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp – Coordenador Substituto)
  • Universidade de São Paulo (USP)
  • Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • Universidade Estadual Paulista (Unesp)
  • Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)

Minas Gerais

  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Mato Grosso do Sul

  • Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Alemanha

  • Universidade de Berlim

Estados Unidos

  • University of Texas Medical Branch

Reino Unido

  • UK Health Security Agency (UKHSA)

Famerp integra primeira Rede Brasileira de Pesquisa sobre Síndrome de Down

A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) integrará à Rede BURITI – Síndrome de Down (SD) que irá fomentar o desenvolvimento de um programa de pesquisas multidisciplinares dedicado exclusivamente à Síndrome de Down, uma iniciativa do MCTI, com aporte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)  e Instituto Alana, organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Essa conquista marca um novo capítulo para avanços científicos, inovação, impacto social e inserção da pesquisa brasileira voltada à essa temática, no cenário internacional. Além do financiamento de R$ 9 milhões fornecidos pelo CNPq, o Instituto Alana investirá um valor inicial de R$ 5 milhões para o projeto, totalizando R$ 14 milhões.

Na Famerp, a Profa. Dra. Érika Cristina Pavarino, que coordena o grupo de pesquisa sobre “Genética e Biologia Molecular Aplicada à Saúde” do CNPq e desenvolve pesquisas sobre Síndrome de Down desde 2005, será uma das pesquisadoras da Rede. “A Rede BURITI-SD, nome inspirado na árvore alta de alimento ou de vida em Tupi-Guarani, será coordenada pelo Prof. Titular Orestes Forlenza, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e reunirá pesquisadores, profissionais de saúde e organizações comprometidas, trabalhando em conjunto para impulsionar descobertas e práticas que ampliem a qualidade de vida e a inclusão social de pessoas com Síndrome de Down”, afirma a pesquisadora Érika.

O projeto acontece em sete polos multiplicadores espalhados por todas as regiões do Brasil. A finalidade é contribuir com avanços inovadores do ponto de vista científico e social, promovendo informações e subsídios para elaboração de novas políticas públicas voltadas às pessoas com Síndrome de Down. Para isso, a rede contará com um banco de amostras biológicas e um observatório em saúde para aumentar a compreensão sobre a biologia da síndrome.

Com o início das atividades previstas para o início de 2024, os recursos deverão viabilizar os seguintes objetivos pelos próximos três anos: criação da Coorte Brasileira de Pessoas com Síndrome de Down, abrangendo diferentes faixas etárias, para observar a relação existente entre a presença de fatores de riscos ou características e o desenvolvimento de enfermidades em grupos da população; Constituição do Biobanco dedicado à Síndrome de Down, reunindo amostras biológicas; Lançamento do Observatório em Saúde para a Síndrome de Down, com dados clínicos e sociodemográficos representativos das diferentes regiões do Brasil; formação da Base de Dados de larga escala, com variáveis clínicas, sociodemográficas e biológicas de relevância científica e clínica de abrangência nacional que, futuramente, será disponibilizada para a comunidade científica atendendo às premissas da Ciência Aberta.

Além da FAMERP, integram a Rede BURITI-SD pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP); da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), da Emory University School of Medicine (Atlanta, EUA) e Integrantes da Sociedade Civil (Jô Clemente, Instituto Alana e Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) e parte das suas associadas).

 

Pesquisa realizada por aluna da Famerp ganha destaque em publicação na Frontiers in Psychology

A qualidade de vida e a saúde mental de acadêmicos da Famerp ganhou destaque em uma publicação na Frontiers in Psycholog, revista internacional de alto impacto. A pesquisa realizada pela aluna de medicina Lara dos Santos de Brito, na forma de Iniciação Científica, avaliou qualidade de vida (QV) e saúde mental de acadêmicos de medicina beneficiários e não beneficiários do Centro de Apoio Social ao Aluno (CASA). No artigo, os resultados apresentados corroboram a situação frágil da saúde mental e da QV de estudantes de medicina.

Veja em: http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fpsyg.2023.1266366/full?&utm_source=Email_to_authors_&utm_medium=Email&utm_content=T1_11.5e1_author&utm_campaign=Email_publication&field=&journalName=Frontiers_in_Psychology&id=1266366